Ação de criminosos dificulta trabalhos de resgate da Defesa Civil de SP no RS: 'Estão atirando na gente'

  • 09/05/2024
(Foto: Reprodução)
Coordenador do órgão de Bebedouro (SP) relata que situação restringe acesso das equipes a alguns locais. Temporais já deixaram ao menos 107 mortos, 136 desaparecidos e 374 feridos. Policiamento durante enchentes no RS Isaac Fontana/EPA-EFE/Shutterstock Criminosos estão dificultando o trabalho de resgate às vítimas das enchentes causadas pelos temporais no Rio Grande do Sul. Ao g1 nesta quinta-feira (9), o coordenador da Defesa Civil de Bebedouro (SP), Luciano da Silva, que está no estado, afirmou que presenciou relatos de equipes que foram alvo, inclusive, de tiros. Além disso, ele destacou os registros de furtos em casas afetadas pelas inundações. "Tem lugares aqui que a gente tem que ir com os policiais armados, Polícia Civil ou Militar ou Exército, porque tem uns bairros aqui muito do crime organizado. Eles estão atirando na gente. Com a gente, não aconteceu nada, mas tem relatos. Eles estão entrando para saquear as casas, vêm com jet ski, olhando, daqui a pouco vêm mais dois, a gente vai andando e vê o portão aberto, é porque já está sendo saqueado." Siga o canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp A situação, segundo Luciano, restringe as equipes a se deslocarem a esses locais. "Tem lugares que a gente fica restrito de ir, devido a gente levar até um tiro de graça." LEIA TAMBÉM Veja resgates impressionantes durante as chuvas Chuvas no Rio Grande do Sul; FOTOS Imprensa internacional repercute tragédia no RS Como ajudar as vítimas dos temporais no RS Imagens aéreas mostram cidades submersas no Rio Grande do Sul Outras dificuldades A equipe da Defesa Civil de Bebedouro chegou ao estado na segunda-feira (6) e, desde então, está hospedada em um hotel. Os agentes pontuaram a dificuldade com a falta de água no local. "A gente trouxe toalha, mas o hotel está usando uma toalha só por apartamento, porque não tem água. Eles estão pedindo para a gente chegar e tomar banho o mais rápido possível para não acabar, o hotel está comprando água", disse o coordenador. Coordenador da Defesa Civil de Bebedouro (SP), Luciano da Silva, ajuda nos resgastes no Rio Grande do Sul Arquivo pessoal Segundo Luciano, o cenário presenciado por ele nos últimos dias é considerado caótico. A atualização desta quinta-feira (9) aponta que são ao menos 107 mortos, 136 desaparecidos e 374 feridos. "A cidade, Porto Alegre, está 60% debaixo d'água. Tudo aqui é chocante. Muita gente perdeu tudo, casa, carro, animais. Pessoas cadeirantes que ficaram ilhadas, a gente trouxe equipamento de rapel para tirar essas pessoas. A cidade não tem água, energia elétrica." A princípio, os agentes da cidade do interior de São Paulo devem ficar até este fim de semana no estado. No entanto, a previsão de chuva e frio para os próximos dias pode estender o período de ajuda. Imagem aérea mostra alagamento em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre Carlos Macedo/AP Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto e região

FONTE: https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2024/05/09/acao-de-criminosos-dificulta-trabalhos-de-resgate-da-defesa-civil-de-sp-no-rs-estao-atirando-na-gente.ghtml


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