PGR denuncia irmãos Brazão e ex-chefe da polícia do RJ por mandar matar Marielle; ex-assessor é preso

  • 09/05/2024
(Foto: Reprodução)
Calixto da Fonseca foi preso pela Polícia Federal do Rio, enquanto Ronald já cumpria pena em prisão federal. Os mandados foram pedidos pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Ronald Paulo Alves Pereira e Robson Calixto, o Peixe Reprodução A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa pelo atentado, em 2018, contra a vereadora Marielle Franco — os 3 estão presos desde o fim de março. A TV Globo apurou que a peça foi entregue na última terça-feira (7) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Outras 2 pessoas foram denunciadas pela PGR por envolvimento no crime e presas pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (9): Robson Calixto da Fonseca, o Peixe, que foi assessor de Domingos Brazão, e o policial militar Ronald Alves de Paula, o Major Ronald, apontado como ex-chefe da milícia da Muzema, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Calixto foi preso no Rio. Ronald já cumpria pena em prisão federal. Em um documento protocolado pela PGR no Supremo Tribunal Federal (STF), que denuncia os 3 suspeitos que estão presos desde o fim de março por supostamente mandar matar a Marielle Franco – irmãos Domingos e Chiquinho Brazão e o ex-chefe da polícia civil do Rio, Rivaldo Barbosa – foram incluídos outros dois nomes: Peixe, denunciado por organização criminosa, e Ronald, denunciado por participação no homicídio de Marielle. Depois de um mês e meio de análise e aprofundamento da investigação da Polícia Federal, a PGR concluiu que os irmãos Brazão e Barbosa devem ser processados e condenados pelo assassinato de Marielle e Anderson Gomes. No documento entregue no fim da tarde de terça-feira ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes, a PGR denuncia os irmãos Brazão como mandantes do homicídio e por integrar uma organização criminosa. Já o delegado civil foi denunciado como mandante também do homicídio. Denúncia da PGR De acordo com a denúncia, a delação do matador-confesso, Ronnie Lessa, faz todo sentido para implicar os irmãos Brazão no mando da morte da Marielle e Anderson. A PGR entendeu que pelos intermediários que participaram do crime, pelas circunstâncias, mais a narrativa do colaborador, Lessa se encontrou com os irmãos Brazão. O órgão afirma ainda o ex-PM recebeu dos irmãos a promessa de pagamento pelo assassinato da vereadora. A denúncia da PGR considera provas decorrentes de dados de movimentação de veículos, monitoramento de telefones, triangulação de sinais de telefonia, além de oitivas de dezenas de testemunhas. Para a PGR, toda esta análise investigativa documental mais o histórico político dos irmãos Brazão confere a convicção para a acusação criminal contra os irmãos Brazão e o delegado Rivaldo. A denúncia aprofunda os interesses econômicos fundiários dos irmãos, as relações deles com as milícias e os atritos com adversários políticos como a vereadora Marielle e seu partido, o Psol. O contexto da execução de Marielle estaria, segundo a PGR, 100% inserido na obsessão pela exploração imobiliária em áreas dominadas pela milícia. Áreas nas quais os irmãos Brazão se fizeram e se fortaleceram política e financeiramente, de acordo com a conclusão da PGR.

FONTE: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2024/05/09/caso-marielle-ex-assessor-de-domingos-brazao-suspeito-de-ser-o-mandante-da-morte-da-vereadora-e-ex-chefe-da-milicia-da-muzema-sao-presos-nesta-quinta.ghtml


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