Quase dois anos após morte de menina atropelada na BA, Justiça marca 1ª audiência de instrução: 'difícil suportar essa dor', diz mãe

  • 09/05/2024
(Foto: Reprodução)
Suspeito de atropelar Eloá Rastele, identificado como Hector Antônio Brito Costa Puigbonet, responde em liberdade por homicídio culposo no trânsito e omissão de socorro. Primeira audiência de instrução do caso Eloá acontece em Salvador A primeira audiência de instrução sobre a morte da menina Eloá Rastele de Oliveira, de 11 anos, atropelada por um carro, em Salvador, acontece nesta quinta-feira (9), quase dois anos após o atropelamento, que aconteceu na Avenida Mario Leal Ferreira, conhecida como Bonocô. 📱 NOTÍCIAS: faça parte do canal do g1BA no WhatsApp O suspeito de atropelar Eloá Rastele, identificado como Hector Antônio Brito Costa Puigbonet, responde em liberdade por homicídio culposo no trânsito e omissão de socorro. A audiência de custódia é o momento em que todas as pessoas citadas no processo prestam depoimento em juízo e as provas são coletadas. A audiência está marcada para 14h15, no Fórum Criminal Teixeira de Freitas, no bairro de Sussuarana. Esse momento era muito aguardado por Valdenice Rastele, mãe de Eloá, que clama por justiça. "Eu não me canso de pedir por justiça, para que o culpado pagar pelo que fez. Ele interrompeu a vida de uma criança de apenas tinha 11 anos, que tinha sonhos, uma vida toda pela frente", disse a mãe da garota. "Era uma criança saudável, que teve a vida interrompida de uma forma cruel. Queria perguntar para Hector por que ele foi tão cruel de não prestar socorro para minha filha", lamentou. Eloá Rastele de Oliveira morreu após ser atropelada em Salvador Redes sociais Por causa da morte da filha, Valdinice Rastele e a família, que moravam próximo ao local que Eloá foi atropelada, se mudaram para o bairro de São Marcos. "Estou levando a vida como Deus quer, mas está difícil ter que suportar essa dor. Nunca vai passar". 'Criei com tanto amor e carinho, e perdi', desabafa mãe de criança que morreu após ser atingida por carro na Av. Bonocô, em Salvador Esse momento era muito aguardado por Valdenice Rastele, mãe de Eloá, que clama por justiça. Reprodução/TV Bahia No dia do acidente, Eloá saiu do culto com os amigos e todos foram em direção a uma quadra de futebol que fica no canteiro central da Bonocô. Ela foi atingida por um carro e o motorista não prestou socorro. Segundo testemunhas, o veículo estava em alta velocidade, informação que não foi confirmada pela polícia. "Se eles parassem e dessem socorro, minha filha estaria viva. Ele só pensou nele, foi covarde e eu quero justiça, que ele pague", pediu Valdinice Rastele. "Nada vai trazer minha filha de volta, mas quero que pague com justiça", ressaltou. O motorista que dirigia o veículo que atropelou e matou Eloá se apresentou na 6ª Delegacia Territorial, no bairro de Brotas, três dias após o acidente. Ele foi ouvido e liberado por não ter sido preso em flagrante, nem possuir antecedentes criminais. Na ocasião, a corporação não deu detalhes sobre o depoimento do homem. Valdinice Rastele lamentou ter que passar o próximo domingo (12), dia em que se homenageia as mães, sem o abraço de Eloá. "No dia das mães, não vou ter o abraço de minha filha e isso me machuca muito. Ele não deu socorro para Eloá, porque foi ruim, cruel e covarde. Não destruiu só a vida da minha filha, destruiu a minha". Veja mais notícias do estado no g1 Bahia. Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia 💻

FONTE: https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2024/05/09/quase-dois-anos-apos-morte-de-menina-atropelada-na-ba-justica-marca-1a-audiencia-de-instrucao-dificil-suportar-essa-dor-diz-mae.ghtml


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